domingo, 6 de novembro de 2011

Reflexões

Reflexão sobre o texto “Crenças, Mitos e Concepções”
Refletindo sobre o texto “Atendimento Educacional Especializado para Alunos com Cegueira - Crenças, mitos e concepções acerca da cegueira (cap I), concluí que desde a antiguidade já havia muitos mitos em relação a pessoas com cegueira, muitos prevalecem até os dias de hoje, tornando-se barreiras que atrapalham o desenvolvimento e o relacionamento pessoal e emocional das pessoas cegas.
Dentre os mitos e crenças podem-se citar os seguintes:
- todas as pessoas cegas são da mesma família, (seus pais, filhos), bem como seus cônjuges e namorados,
- vivem em uma grande comunidade, já que todos se conhecem,
- possuem os órgãos dos sentidos extremamente apurados, tem uma excelente memória e são hábeis em reconhecer cores e dinheiro através do tato,
- demonstram um dom especial para a música,
- são capazes de reconhecer o tom de voz das pessoas, mesmo que não tenham tido tanto contato assim com elas bem como perceber as emoções das pessoas através da modulação de voz das mesmas,
- contam os passos ao se deslocarem de um lugar para o outro e são modelos de bondade, resignação, persistência e força de vontade.
        Segundo o texto esses mitos e outros mais prevalecem ainda nos dias de hoje, reduzindo as pessoas cegas a um grau de inferioridade muito grande perante a sociedade.
Penso que é de nossa responsabilidade difundir a veracidade a respeito da cegueira, iniciando por nós mesmos, através de leituras, esclarecendo nossas famílias, alunos e grupo em que convivemos. Somente assim estaremos caminhando para um mundo onde a inclusão pode dar certo.






















 “A Formação de Conceitos em Crianças cegas: Questões Teóricas e Implicações Educacionais”, e a leitura dos demais textos disponíveis até aqui.
Há algum tempo se pensava que as pessoas com cegueira congênita tinham uma forma de ver a vida diferente dos demais, e também uma forma diferente de aprender, colocando no desenvolvimento do tato todo o êxito na aquisição da leitura e escrita.
A criança cega faz suas interpretações e constrói seu conhecimento da mesma forma que uma vidente.
É claro que desde cedo à criança vidente está em contato com o mundo visual, facilitando assim a sua apreensão e formulação de conceitos, mas isto só não basta. Segundo a autora “... às vezes tarefas são descritas como basicamente visuais, quando não é o caso, pois vários sentidos participam da mesma, além é claro, do papel predominante dos processos cognitivos”. Para a criança com cegueira esses conceitos se darão a partir das oportunidades que lhe forem oferecidas. De nada adianta apresentar a uma criança cega o Sistema Braille se a mesma não for trabalhada nos conceitos pelos quais passam todas as crianças.
A diferença entre a criança com cegueira ou não está nos recursos que serão utilizados, proporcionando-lhes assim uma forma adequada de construção de seu próprio conhecimento.  









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